Desafios de Segurança da Informação no Brasil em 2025: um alerta para empresas que ainda não se adaptaram à LGPD
- Marketing Fora de Série
- 14 de mai.
- 2 min de leitura
Em 2025, o cenário da segurança da informação no Brasil continua desafiador. Com o crescimento acelerado da digitalização e o uso intensivo de dados pessoais, empresas de todos os portes enfrentam um risco constante: vazamentos de dados e ciberataques que comprometem não apenas sistemas, mas também a reputação e a sustentabilidade dos negócios.
Relatórios recentes apontam que os incidentes de segurança, como invasões, sequestro de dados e exposição de informações sensíveis, continuam a crescer em volume e sofisticação. O Brasil está entre os países mais afetados por esse tipo de crime, especialmente nos setores financeiro, de saúde, educação e varejo.
Diante desse cenário, a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) deixou de ser apenas uma exigência legal: tornou-se uma medida estratégica de proteção e credibilidade empresarial. Ainda assim, muitas organizações continuam tratando a LGPD de forma superficial ou como um projeto pontual, sem incorporar práticas contínuas de segurança e governança de dados.
O que está em jogo vai além da multa
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já iniciou fiscalizações e sanções a empresas que não indicaram um encarregado de dados (DPO) ou não implementaram medidas básicas de transparência e controle. Mas as multas são apenas uma parte do problema.
O real impacto está na perda de confiança do cliente e na interrupção das operações. Em muitos casos, empresas vítimas de vazamentos enfrentam ações judiciais, investigações públicas e quedas bruscas no faturamento — um cenário especialmente devastador para negócios de médio porte, que muitas vezes não contam com estrutura técnica para responder rapidamente a incidentes.
LGPD e segurança da informação: dois lados da mesma moeda
Na prática, é impossível cumprir a LGPD sem garantir um mínimo de segurança da informação. Isso significa que empresas precisam ir além de políticas no papel. É necessário:
Mapear o ciclo de vida dos dados pessoais;
Implementar controles técnicos e organizacionais;
Treinar colaboradores sobre boas práticas de proteção de dados;
Manter auditorias e planos de resposta a incidentes atualizados;
Integrar soluções de compliance e segurança de forma contínua.
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