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Vazamento de 16,4 milhões de credenciais: o que a LGPD exige e o que sua empresa deve fazer agora

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    Marketing Fora de Série
  • há 6 dias
  • 3 min de leitura
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Uma nova onda de vazamentos de credenciais acaba de ser identificada na internet. O estudo, divulgado pela startup americana Synthient e incorporado à base do Have I Been Pwned (HIBP), revelou 16,4 milhões de pares de e-mail e senha inéditos, coletados em fóruns, canais do Telegram e na rede Tor. Esses dados foram extraídos de registros conhecidos como stealer logs, arquivos gerados por malwares que capturam credenciais diretamente dos dispositivos das vítimas.

O caso serve como um alerta para empresas e usuários: os vazamentos de dados não acontecem apenas por falhas em servidores. Hoje, eles ocorrem em um fluxo contínuo de captura e redistribuição de informações pessoais, expondo pessoas e organizações de forma silenciosa e constante.


A Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018) estabelece que toda empresa que trata dados pessoais deve adotar medidas técnicas e administrativas capazes de proteger essas informações contra acessos não autorizados, destruição acidental ou ilícita, perda, alteração e qualquer forma de tratamento inadequado.

Quando ocorre um incidente de segurança que possa gerar risco relevante ou danos aos titulares, o controlador é obrigado a comunicar o fato à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e também aos titulares afetados, de forma clara e transparente. Essa comunicação deve conter a descrição da natureza dos dados envolvidos, as medidas de segurança aplicadas, os riscos potenciais e as ações corretivas implementadas.

Em outras palavras, ocultar ou minimizar um vazamento pode ser ainda mais grave do que o incidente em si. A LGPD valoriza a transparência e a resposta imediata, pois são esses fatores que demonstram diligência e reduzem a probabilidade de sanções e danos reputacionais.


O que fazer diante de um vazamento de credenciais

  1. Investigue e contenha o incidente. Preserve logs, evidências e registros. Isole sistemas possivelmente comprometidos.

  2. Avalie o impacto real. Verifique quantos titulares foram afetados, quais dados foram expostos e qual é o risco de uso indevido.

  3. Notifique a ANPD se houver risco relevante ou dano potencial aos titulares, conforme as normas da autoridade.

  4. Comunique os titulares. A transparência é obrigatória. Informe o ocorrido, os riscos e as medidas recomendadas, como troca de senha e ativação de autenticação em duas etapas.

  5. Implemente ações corretivas imediatas. Reforce senhas, invalide tokens, adote autenticação multifator e aumente o monitoramento de acessos suspeitos.

  6. Registre todas as etapas. Documente decisões, análises e comunicações. Essa documentação é essencial para demonstrar conformidade perante a ANPD.


Boas práticas técnicas que reduzem o risco de exposição

  • Ativar autenticação multifator (MFA) em todos os acessos corporativos.

  • Proibir o reuso de senhas entre sistemas pessoais e corporativos.

  • Criptografar dados sensíveis em repouso e em trânsito.

  • Monitorar tentativas de login anormais e bloquear acessos por força bruta.

  • Integrar o sistema de cadastro com listas públicas de senhas vazadas, como o próprio HIBP.

  • Treinar equipes para reconhecer e evitar ataques de phishing, o principal vetor de infecção por stealers.

Essas práticas, quando aplicadas de forma estruturada, reduzem significativamente a superfície de ataque e demonstram que a empresa atua com responsabilidade no tratamento de dados.


Incidentes como este reforçam a importância de um programa de privacidade e segurança da informação baseado em governança contínua, e não apenas em respostas emergenciais. A Omnisblue atua justamente nesse ponto: ajudando empresas a transformar conformidade em vantagem competitiva.

Nosso time oferece:

  • Auditoria de exposição de credenciais (integração com o HIBP e relatórios detalhados).

  • Planos de resposta a incidentes alinhados à LGPD, com templates de comunicação à ANPD e aos titulares.

  • Implementação técnica imediata, incluindo autenticação multifator e monitoramento de acessos.

  • Treinamento personalizado para equipes, reduzindo vulnerabilidades humanas.

  • Suporte jurídico e técnico em incidentes reais, com elaboração de relatórios e planos de mitigação.

O vazamento de 16,4 milhões de credenciais mostra que a exposição de dados é uma realidade constante e inevitável no ambiente digital. No entanto, o modo como sua empresa responde a esses incidentes é o que define se o dano será passageiro ou devastador.

A LGPD não é apenas uma lei é uma estratégia de confiança e reputação. Empresas que tratam a proteção de dados como prioridade saem na frente, conquistam credibilidade e garantem sustentabilidade de longo prazo.

Proteja hoje o que sustenta o amanhã. A Omnisblue pode conduzir uma varredura completa dos e-mails corporativos expostos e criar um plano de mitigação em até 48 horas. Entre em contato e descubra como transformar um incidente em uma oportunidade de fortalecer sua cultura de segurança.


 
 
 

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